quinta-feira, 31 de julho de 2014

Personalidade do Mês: Kafka

por Matheus e Pri


Nosso convidado do mês, nascido em 3 de julho de 1883, faleceu com apenas 40 anos de idade. Suas obras possuem como características a desesperança e a alienação do homem moderno, o qual é imerso num mundo que não consegue compreender.

Nascido em Praga, que na época ainda pertencia ao império austro-húngaro, vindo de família judia abastada, František Kafka – ou como conhecido por nós, Franz –, teve sua infância e adolescência marcadas pela figura dominadora do pai, comerciante próspero, para quem apenas o sucesso material contava. Por isso, Kafka geralmente associa a figura paterna à opressão ou aniquilação da vontade humana, especialmente na célebre obra Carta a meu pai (1919). 

Praga 1908
Atualmente
Heinrich von Kleist, Flaubert, Pascal e Kierkgaard foram as principais influências em sua formação intelectual, sem falar no próprio ambiente gótico e sombrio que a cidade de Praga apresentava. Durante o curso de Direito, na Universidade de Praga, conheceu o jornalista e escritor alemão, Max Brod, que acabaram se tornando grandes amigos. Inclusive, Brod foi uma figura muito importante na vida de Kafka. Além do curso de Direito, também frequentava os círculos literários e políticos da pequena comunidade judaico-alemã, na qual circulavam ideias e atitudes críticas e inconformistas, com que Kafka se identificava. 
Max Brod e Kafka

Após se formar, assumiu um cargo numa companhia de seguros como inspetor de acidentes, e apesar de seu notável desempenho profissional e da consideração que recebia dos colegas de trabalho, Kafka sempre se sentiu insatisfeito, pois o emprego o impedia de dedicar-se totalmente à atividade literária. Sua vida emocional também foi conturbada, com noivados e amores infelizes. Tais circunstâncias acentuaram o sentimento de solidão e desamparo que nunca o abandonaria sendo percebido em muitas de suas obras.

Em 1912, Kafka escreveu boa parte do romance Amerika, que permaneceu inacabado e foi publicado postumamente, em 1927. De fato, poucas de suas obras foram publicas em vida: sua obra mais famosa, na qual o personagem acorda transmutado, A metamorfose (1915); A sentença (1916); Na colônia penal (1919); e Um médico rural (1919), coletânea de contos. Suas obras-primas: O processo (1925) e O castelo (1926; O castelo) só foram publicadas postumamente por Max Brod.

Devido a tuberculose, Kafka sujeita-se, a partir de 1917, a longos períodos de repouso. Em 1922 deixou definitivamente o emprego e, depois de restritas e breves temporadas em Praga e Berlim, passou o resto da vida em sanatórios e balneários. Morreu em 3 de junho de 1924, em Kierling, perto de Viena. Contra seu desejo de que seus inéditos fossem queimados após sua morte, Max Brod publicou romances, textos em prosa, correspondência pessoal e diários de Kafka. Sua obra teve profunda influência sobre movimentos artísticos como o surrealismo, o existencialismo e o teatro do absurdo.

Página do diário de Kafka
Filmes inspirados em Franz Kafka e suas obras
1962 - The Trial - Orson Welles
1968 - The Castle - Rudolph Noelte
1975 - Informe para una academia - Carles Mira
1977 - The metamorphosis of Mr. Samsa - Caroline Leaf
1989 - Informe per a una acadèmia - Quim Masó
1991 - Kafka - Steven Soderbergh
1993 - The Metamorphosis of Franz Kafka - Carlos Atanes
1993 - The Trial - David Hugh Jones
1994 - Amerika - Vladimir Michalek
1996 - Das Schloss - Michael Haneke
1996 - La metamorfosis - Josefina Molina
2004 - Metamorfosis - Fran Estévez


Referências
BARSA, Grande Enciclopédia, 3. ed., São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004. p. 381-382
 

domingo, 20 de julho de 2014

Miliopã com gengibirra: Seriado da vez...

por Mee



Neste mês de julho trazemos para vocês um seriado que ficou nas veias de muitos série maníacos... Mesmo estando na 7ª e última temporada,ainda há muitos que não viram!


A primeira temporada foi ao ar em 2008, com 12 episódios. A série conta a história de vampiros que graças à criação - feita por japoneses - de sangue sintético chamado “Tru Blood” eles puderam se revelar ao mundo e agora lutam por direitos iguais. Os vampiros não precisam se alimentar de humanos e podem conviver pacificamente. O problema é que há muitos que são contra essa integração, humanos não se sentem seguros vivendo lado a lado, e não só eles, mas também vampiros que se acham superiores à raça humana. E neste meio existe o romance entre Sookie e Bill. 


Sookie Stackhouse é uma garçonete telepata - tem poderes de ouvir os pensamentos das pessoas - e trabalha numa pequena lanchonete localizada na cidade de Bon Temps, na Louisiana. 
Durante seu expediente, conhece Bill Compton, um vampiro atraente que acabou de se mudar para as redondezas. A garçonete sofre tentando controlar o seu dom, porém, próximo ao vampiro Bill, ela se sente em paz, pois não consegue ouvir os pensamentos dos mortos-vivos (neste caso vampiros e não zumbis). 
Os dois vivem uma relação complicada e sofrem preconceitos de todos os lados. Ela tenta se adaptar à vida do vampiro e ele tenta protegê-la dos riscos de acompanhá-lo, contudo, à medida que os mistérios que envolvem a sociedade vampiresca vão aparecendo, Sookie pode vir a mudar de opinião.


 
Curiosidades



O criador da série, Alan Ball, já havia trabalhado com o canal HBO no seriado Six Feet Under, depois do fim do seriado, assinou um contrato com a HBO para desenvolver e produzir um novo seriado para o canal. True Blood se tornou o primeiro projeto do acordo, após Ball tornar-se familiarizado com Charlaine Harris, a criadora dos livros que inspiraram a série.
Tudo começou quando Ball fora a uma consulta odontológica e ao andar pela Barnes and Noble (livraria norte americana) deparou-se com Dead Until Dark, o primeiro volume da série de Harris. Apreciou e leu instantaneamente o primeiro livro, e acabou se interessando em "trazer a visão de Harris para a televisão". No entanto, Harris já tinha duas opções para a adaptação de outros livros. Ele disse que ela o escolheu porque Ball "realmente a convenceu, por sentir que ele entendia seus livros”.

Abertura

Indicada ao Emmy na categoria de melhor abertura foi criada pela Digital Kitchen, um estúdio de produção, que também foi responsável por criar a abertura dos seriados Six Feet Under e Dexter. A abertura tem como musica de fundo a canção “Bad Things” de Jace Everett, e conceitualmente, é construída a partir da mistura de imagens contraditórias que envolvem sexo, violência e religião, projetada ao ponto de vista do “sobrenatural”.

Explorando também ideias de redenção e perdão, além de reproduzir a atmosfera típica de Louisiana, pois a maioria das imagens utilizadas na abertura foi filmada por quatro dias no sul dos Estados Unidos.

Na edição da abertura, expressou-se o "fanatismo religioso" e "energia sexual" que pode corromper o homem e torná-los animalescos. Assim, vários quadros foram cortados para dar uma sensação de movimentos agitados, enquanto outras cenas foram simplesmente jogadas, e alguns exibidas no slow motion. Alguns cortes, tal como a decomposição de um animal, foram feitos digitalmente, e algumas cenas produzidas quadros por quadros.
Fonte: Wikipédia 




Ficha Técnica:
True Blood
Gênero: Drama/Fantasia/Mistério
Canal de exibição: HBO e SBT
Data de estreia nos EUA: 7 de setembro de 2008
Data de estreia no Brasil no SBT: 6 de janeiro de 2013
Temporadas: Sete
Informações sobre episódios, resenha ou sinopse: tv.com
Mais informações no IMDB

 Trailler da primeira sem legendas (com legendas aqui - mas a qualidade está ruim!)